Passaporte de Leitura
Agora que já tens o teu Passaporte de Leitura, diverte-te a ler e não te esqueças de preencher a FICHA DE LEITURA para teres o teu carimbo. Boas viagens!Clica aqui para abrires a Ficha de Leitura.
A aluna Mariana Pinho, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "O Alquimista - Os segredos de O Imortal Nicholas Flamel":
" A personagem de que mais gostei foi Scatty, porque é uma guerreira corajosa e éamiga dos gémeos. A personagem de que menos gostei foi Dr. John Dee, porque quer roubar o Codex (livro que contem a fórmula da imortalidade)". Aconselho este livro aos meus amigos, porque a vida está cheia de mudanças".
" A personagem de que mais gostei foi Nikki, porque nunca desistiu dos seus sonhos e, no fim de tudo, conseguiu concretizá-los. A personagem de que menos gostei foi Mackenzie, porque só gosta de si própria e das suas amigas e está sempre a criticar tudo e todos". Aconselho este livro aos meus amigos, porque as nossas vidas podem dar um diário. É claro que temos que ter um à mão e, quem sabe,
poderemos vir a ter uma grande surpresa".
" A personagem de que mais gostei foi Sydon, porque inicia uma demanda para encontrar o verdadeiro dono da Espada da Luz. A personagem de que menos gostei foiJangraf, porque matou Seren e deixou Alani só a viver com Sydon." Aconselho este livro aos meus amigos, porque mostra que nunca devemos desistir dos nossos sonhos, por mais impossíveis que pareçam de realizar".
A personagem de que menos gostei foi Omayra Torres, porque é uma personagem que nos conquista, no início, por ajudar todas as pessoas, mas que depois desilude por querer fazer o mal.
A aluna Ana Catarina Nunes, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o mesmo livro:"As personagens de que mais gostei foram Alexander Cold e Nádia, porque são duas personagens espetaculares, que se tornam grandes amigas, cativando assim todos os leitores.A personagem de que menos gostei foi Omayra Torres, porque inicialmente parecia uma personagem que queria ajudar os índios e quando se vem a descobrir , conclui-se que é uma interesseira que se junta a um grupo que pretende exterminar os índios. Aconselho este livro aos meus amigos, porque está repleto de descrições, cheiros, sensações transmitidas pelas paisagens amazónicas que nos permitem entrar num mundo selvagem excecional.
A aluna Ana Catarina Nunes, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o mesmo livro:"As personagens de que mais gostei foram Alexander Cold e Nádia, porque são duas personagens espetaculares, que se tornam grandes amigas, cativando assim todos os leitores.A personagem de que menos gostei foi Omayra Torres, porque inicialmente parecia uma personagem que queria ajudar os índios e quando se vem a descobrir , conclui-se que é uma interesseira que se junta a um grupo que pretende exterminar os índios. Aconselho este livro aos meus amigos, porque está repleto de descrições, cheiros, sensações transmitidas pelas paisagens amazónicas que nos permitem entrar num mundo selvagem excecional.
A aluna Lígia Santos Leite, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "O Velho que lia romances de amor": "A personagem de que mais gostei foi o Velho (António José Bolívar Proano, porque é um respeitador quer dos índios shuar quer do "pulmão do mundo"; é uma personagem conquistadora, consegue conquistar o coração de qualquer leitor.
A personagem de que menos gostei foram os Gringos, porque chegam armados até aos dentes, julgando que podem dominar tudo e todos.
Aconselho este livro aos meus amigos, porque aborda uma temática atual, falando da extinção dos índios da Amazónia.
A aluna Ana Catarina Nunes, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o mesmo livro:"A personagem de que mais gostei foi o Velho, porque é uma personagem emblemática e simbólica da história. A personagem de que menos gostei foi o Babosa, porque, apesar de dar ênfase à história e ser caricato, desperta no leitor uma atitude negativa pelo facto de ser um "gringo".Aconselho este livro aos meus amigos, porque fala de temas que abordam a atualidade, tal como a extinção dos índios.
A aluna Ana Catarina Nunes, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o mesmo livro:"A personagem de que mais gostei foi o Velho, porque é uma personagem emblemática e simbólica da história. A personagem de que menos gostei foi o Babosa, porque, apesar de dar ênfase à história e ser caricato, desperta no leitor uma atitude negativa pelo facto de ser um "gringo".Aconselho este livro aos meus amigos, porque fala de temas que abordam a atualidade, tal como a extinção dos índios.
A aluna Ashley Antunes, do 12ºN, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "O Conto da Ilha Desconhecida": " A personagem de que mais gostei foram os que queria um barco, porque lutou sempre até o ter. Aconselho este livro aos meus amigos, porque tem objetivos, lutar até ao fim."
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A aluna Ashley Antunes, do 12ºN, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "O Rapaz de Pijama às Riscas": " A personagem de que mais gostei foi Bruno, porque era muito amigo. Aconselho este livro aos meus amigos, porque é lindo e realmente entristece o leitor."
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A aluna Ashley Antunes, do 12ºN, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "Chocolate", de Joanne Harris: " A personagem de que mais gostei foi Vianne, porque é dócil e, ao mesmo tempo, uma mulher forte. A personagem de que menos gostei foi Francis Reynaud, porque é arrogante e autoritário. Aconselho este livro aos meus amigos, porque dá-nos largas visões para a vida, pois se tivermos forças conseguimos fazer qualquer coisa." Podes requisitar o livro na nossa Biblioteca. E deixar o teu comentário!
A aluna Mariana Pinho, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "Harry Potter e a Ordem da Fénix": " A personagem de que mais gostei foi Harry Potter, porque conseguiu vencer Lord Voldemort e conseguiu lidar com a morte de Sirius Black com tranquilidade. A personagem de que menos gostei foi Umbrigde, porque é uma intrometida e mentirosa que faz a vida negra a todos. Aconselho este livro aos meus amigos, porque mostra-nos que não devemos desistir das coisas, por mais duras que sejam as batalhas que temos de enfrentar pelos caminhos da vida." Podes requisitar o livro na nossa Biblioteca. E deixar o teu comentário!
A aluna Mariana Pinho, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "Harry Potter e o Cálice de Fogo": " A personagem de que mais gostei foi Harry Potter , porque conseguiu escapar pela segunda vez a Lord Voldemort. A personagem de que menos gostei foi Lord Voldemort, porque quer matar Harry Potter, os Muggles, os amigos dos Muggles e todos os Sangue de Lama. Aconselho este livro aos meus amigos, porque faz-nos ver que nem sempre estamos à espera das coisas que nos acontecem e que poderão acontecer de forma inesperada." Podes requisitar o livro na nossa Biblioteca. E deixar o teu comentário! 
A aluna Mariana Pinho, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "Harry Potter e a Câmara dos Segredos" : " A personagem de que mais gostei foi Hermione Granger, porque foi com a sua determinação e inteligência que parte do mistério ficou resolvido. A personagem de que menos gostei foi Draco Malfoy, porque é muito maléfico e deseja o mal aos Sangue de Lama. Aconselho este livro aos meus amigos, porque é interessante e mostra-nos que com a determinação das pessoas, os objetivos conseguem-se." Também aluna Margarida Santos, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "Harry Potter e a Câmara dos Segredos" : " A personagem de que mais gostei foi Harry Potter, porque conseguiu sempre escapar com vida dos sarilhos em que se metia. A personagem de que menos gostei foi o tio de Harry, porque tratava o seu sobrinho "abaixo de cão" e só cuidava do seu filho. Aconselho este livro aos meus amigos, porque é uma história de completa aventura."
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" A personagem de que mais gostei foi Hermione Granger, porque foi com a sua ajuda e com a ajuda do Vira-Tempo que conseguiram resolver o mistério. A personagem de que menos gostei foi Peter Pettigrem, porque traiu Lily e James Potter ao juntar-se ao Senhor do Mal. Aconselho este livro aos meus amigos, porque é interessante. Faz-nos ver que a amizade, às vezes, pode ser a chave para a
resolução dos mistérios que nos rodeiam." Também a aluna Margarida Santos, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban":" A personagem de que mais gostei foi Sirius Black, porque, ao contrário do que os outros pensaram, ele tentou sempre proteger Harry. A personagem de que menos gostei foi Voldemort, porque tem um "laço" com Harry e é o vilão.
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A aluna Margarida Santos, do 9ºD, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu sobre o livro "O Rapaz do Pijama às Riscas":
" A personagem de que mais gostei foi o Bruno, porque era aventureiro, não tinha medo da oposição do pai. A personagem de que menos gostei foi o Fúria, porque era severo. Aconselho este livro aos meus amigos, porque é uma maneira menos maçadora de ficarem a conhecer o tempo dos nazis"
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O aluno Hugo Maia, do 8ºA, escolheu a coleção "Na Crista da Onda" e selecionou os seguintes títulos:
Nau Nossa Senhora dos Mártires; O Brasil; Afonso de Albuquerque, o Terribil; Macau e a China em Lisboa;
S. Francisco Xavier e as Missões.
Aconselha este livro aos seus amigos por tratarem de temas relacionados com a matéria que estão a estudar.
S. Francisco Xavier e as Missões.
Aconselha este livro aos seus amigos por tratarem de temas relacionados com a matéria que estão a estudar.
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A aluna Lígia Santos Leite, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu:
"A personagem de que mais gostei foi Caim e Lilith, porque ambos são sinceros, têm carácter e despertam no leitor a vontade de saber mais sobre eles, pois são misteriosos, nunca sabemos o que farão a seguir.
A personagem de que menos gostei foi Noé, porque achei a personagem um pouco arrogante, só queria saber dele e de Deus, não se interessando pela própria mulher.
Aconselho este livro aos meus amigos, porque põe a descoberto coisas que nós não sabemos, de modo metafórico e carregado de diálogos. É um livro interessante e que dá vontade de ler e ler mais, queremos descobrir cada vez mais as personagens."
"A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com Deus, ...."
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O Professor Luís Cravo deixou-nos a sua opinião sobre o livro As Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira.
A personagem que mais me marcou foi o líder dos Capitães da Areia, Pedro Bala. A sua coragem inabalável, a lealdade incondicional e o amor que sentia por Dora chegaram mesmo a fascinar-me. Pedro Bala, com apenas quinze anos, era já bastante maduro e compreendia o mundo de uma maneira diferente.
Conhecia cada canto da cidade e não precisava de algo material para ser minimamente feliz: a praia, as ruas de Salvador, o céu, o cais, eram dele, ou pelo menos eram-no no mais profundo do seu ser.
Pedro Bala passa por situações complicadas no decorrer da história, nomeadamente quando é capturado e posto num reformatório. É torturado por polícias que querem saber a todo o custo o esconderijo dos Capitães da Areia e, mesmo assim, não diz uma palavra, demonstrando uma fibra moral admirável e o quão leal é aos seus amigos. Metade de nós, na sua situação, não aguentaria.
Mostra, também, o seu lado mais carinhoso ao conhecer Dora e ao apaixonar-se por ela. Quando esta falece, assistimos ao único momento de fraqueza do herói.
Pedro pode não ser muito diferente das outras personagens mas marcou-me mais que qualquer outro dos Capitães da Areia, sendo tão especial, ativo, viril e tendo tanta capacidade de se manter fiel aos que mais ama como irmãos e à pessoa com quem esperava casar. No fundo, Pedro apenas desejava amor e liberdade, “o bem maior do mundo”. É parecido comigo e talvez seja por isso que o prefiro e que provavelmente o vou recordar.
A personagem que mais me marcou ao longo do livro Capitães Da Areia foi definitivamente o Sem-Pernas, um menino amargurado e triste, revoltado e ressentido com um dos muitos episódios violentos que marcaram a sua vida.
Desde esse dia, o menino lembrava-se constantemente dos risos cínicos e cruéis dos polícias enquanto o espancavam e da forma como ele, ainda por cima coxo, se tentava esgueirar para acabar com aquele sofrimento. Para se afastar desses pensamentos, penetrava em casas de famílias sem filhos e alegava tratar-se de um menino perdido, com fome e frio, sem um lugar para onde ir. Em troca de trabalho, as famílias deixavam-no ficar e quando estes menos esperassem já os Capitães da Areia os tinham saqueado. Isto era algo que deixava Sem-Pernas feliz, queria que as pessoas sentissem o que ele sentiu ao longo da vida, abandono.
Era uma criança carente de amor e atenção, revoltado pelas atitudes frias que as pessoas tinham para com ele e, apesar da amizade que recebia por parte dos Capitães da Areia, do sucesso dos seus assaltos e de uma outra mulher que mostrasse interesse por ele, não aguentou e, entre um sorriso esboçado num dia triste, acabou com a sua vida e decerto se sentiu livre.
É realmente uma personagem interessante e focou completamente a minha atenção.
O aluno Miguel Ângelo Brandão, do 8ºC, a propósito da leitura do livro A Lua de Joana, de Maria Teresa Maia Gonzalez, escreveu:
Deste grande conto, a personagem que mais me marcou foi a própria Joana, nada mais, nada menos pelas suas ações durante o conto: no início (até mais de metade do livro), ela não conseguiu perdoar Marta pelas suas ações mas, posteriormente, ela própria meteu-se no vício das drogas (que tanto odiava). A Joana, antes de se drogar, era uma estudante exemplar, logo, inteligente, sociável, extrovertida, e gostava muito de jogar basquete, pelo que podemos afirmar que gostava de desporto. Joana também tinha gosto pela escrita e leitura e, quando ajudou a escrever a peça, podemos dizer que era imaginativa. Na minha opinião, ela conseguia controlar as emoções, por não ter deitado uma lágrima no funeral da avó e até porque, com uma família que não queria saber dela nem dos seus gostos, e com um irmão “Pré-Histórico” era de dar uma depressão a qualquer um. Com isto também se prova que era bastante paciente e, após ter adotado Lucas, revelou-se amiga dos animais.
Ela era simpática e bondosa, como quando contou a história do E.T. à velhinha e se fez passar por sua sobrinha (de quem a velhinha tanto gostava, mas eles – verdadeiros sobrinhos – não a visitavam).
Quando provou a droga, revelou-se imprudente. Porém, pode-se concluir que era boa pessoa.
A aluna Lígia Santos Leite, do 12ºA, no seu Passaporte de Leitura 2012-2013, escreveu:
"A personagem de que mais gostei foi Caim e Lilith, porque ambos são sinceros, têm carácter e despertam no leitor a vontade de saber mais sobre eles, pois são misteriosos, nunca sabemos o que farão a seguir.
A personagem de que menos gostei foi Noé, porque achei a personagem um pouco arrogante, só queria saber dele e de Deus, não se interessando pela própria mulher.
Aconselho este livro aos meus amigos, porque põe a descoberto coisas que nós não sabemos, de modo metafórico e carregado de diálogos. É um livro interessante e que dá vontade de ler e ler mais, queremos descobrir cada vez mais as personagens."
"A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com Deus, ...."
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A Aluna Liliana Costa, do 11ºA, a propósito da leitura da obra "Os Maias" de Eça de Queirós escreveu um texto que vale a pena ler:
Começar a ler uma obra de grande extensão, para muitos não é fácil. Ouvir opiniões de alunos a dizerem que a obra tem demasiadas descrições, que é uma “seca” e que não gostaram, não é um bom presságio para alguém que quer e precisa de uma leitura atenta. Porém, a minha opinião é diferente.
Sempre revi nos livros de grandes extensões um desafio. É um desafio por parte do livro que pede que seja aberto. E é um desafio meu por querer descobrir o que tantas páginas escondem.
Sim, Eça de Queirós é um autor que recorre muito à descrição. Mas qual é o livro que não nos descreve o local onde nos encontramos, o cheiro que existe no ar, o pó das mobílias, as cores das flores? Qual é o livro que não põe o leitor a imaginar que não pertence à história?
São estas as razões que me fazem abraçar um livro e beijar cada palavra. Pode ser a última citação do herói da história. Pode ser o último olhar que as personagens principais trocam. Pode ser o último toque entre dois amantes.
E essas são as partes dos romances que me fazem sonhar e acreditar que os príncipes encantados existem e que, se apenas for a minha imaginação, então já vivi muito mais do que alguma vez pensei viver.
Vivi pelas palavras de um livro.E fui a pessoa mais feliz à face da Terra.
Podes requisitar o livro na nossa Biblioteca. E deixar um comentário ao texto da Liliana Costa.
A aluna Liliana Costa, do 11ºA deixou-nos algumas impressões sobre a obra Frei Luís de Sousa, de Almeida Garrett.Entramos no mundo de Almeida Garrett. No retrato quase autobiográfico da obra “frei Luís de Sousa”, deparámo-nos com mitos, com saudades, com lembranças, com presságios de morte. Com romantismo puro.E foi isso que me fez entender o que é, então,um ser romântico. Largar tudo e fugir com a alma metade para longe. Esconder-se no seu recanto., falar na escuridão, sentir uma tristeza imensa, amar o outro mais do que a si próprio, exagerar na forma. Ser romântico é amar acima de tudo. Podes requisitar o livro na nossa Biblioteca. E deixar um comentário ao texto da Liliana Costa.
O Professor Luís Cravo deixou-nos a sua opinião sobre o livro As Aventuras de João Sem Medo, de José Gomes Ferreira.
Podes requisitar o livro na nossa Biblioteca. E deixar um comentário ao texto do Professor Luís Cravo.
CONHECEM AS AVENTURAS DE UM JOÃO QUE NÃO TINHA MEDO?
Venho falar-vos de um dos meus heróis de infância...o seu nome? João! Menino astuto, corajoso, ousado e com vontade de conhecer aquilo que estava para além de um gigantesco muro que se erguia em volta da sua aldeia, Chora – Que – Logo – Bebes, tinha tudo, menos medo! O João era um intrépido explorador do submundo, daquilo que, na sua aldeola, ninguém se atrevia a explorar e conhecer e, muito menos, questionar. Aquele muro gigantesco que se interpunha entre Chora – Que – Logo – Bebes e o resto do mundo, oprimia os seus habitantes que passavam os seus dias a chorar, como se fossem as carpideiras mais perfeitas deste e dos outros planetas. Um verdadeiro hino à tristeza! Ora, o nosso herói, este João Sem Medo, não se revia naquele ambiente de eterno velório e, curioso, passava os dias a olhar para o muro, como se este lhe dissesse: “Anda, João! Queres ver o que está do outro lado do muro? Então, salta, João! Anda, João!...”. João, farto daquela gente que chorava, chorava e chorava, decide-se: Ia saltar o muro! Anunciou a sua decisão à mãe que, banhada em lágrimas, mergulhada num choro contínuo, rogou a todos os santos, alminhas, querubins, para que João fosse sensato e não fosse embora, pela sua saúdinha, de Chora – Que- Logo – Bebes. Pois sim! O nosso João estava decidido e mais que decidido! Do outro lado do muro estava aquilo que era uma espécie de “Parque de Reserva de Entes Fantásticos...”. Estava lá e esperava-o: “ Graças ao arrimo de uma providencial trepadeira e auxiliado por sentinelas invisíveis que guardavam aquela selva misteriosa e pretendiam facilitar-lhe a entrada, não sei com que intuitos secretos, chegou com agilidade ao topo da muralha...”. Do outro lado do muro, começam as verdadeiras e incríveis Aventuras de João Sem Medo. Não vou aqui dizer muito mais sobre estas aventuras porque, é meu desejo, que vocês as descubram e se deleitem com as fantásticas peripécias deste rapazinho que desafiou tudo e todos. Por ora, deixo apenas um cheirinho deste caldeirão de situações inesperadas (algumas verdadeiramente hilariantes). O nosso João vai passar por episódios completamente surreais como quando conhece o Gramofone com Asas, ou o Príncipe das Orelhas de Burro ou ainda a Princesa número 46.734! Outro trecho delicioso desta grande aventura é quando João Sem Medo conhece um tal de João Medroso!! Bem, deixo-vos com água na boca (eheheh) e ficarei feliz se, pelo menos, um menino ou uma menina (ou o pai ou uma mãe de um menino ou de uma menina) me vierem dizer, um dia : “ Comprei o livro As Aventuras de João Sem Medo!”. Este “Panfleto Mágico em Forma de Romance”, como designa o autor, foi escrito por um dos maiores vultos da literatura portuguesa das décadas de 60 e 70, José Gomes Ferreira. Li-o, pela primeira vez, aos 9 anos e, desde aí, perdi a conta às vezes que já o reli (Penso que, no mínimo, uma vez por ano, desde há muitos e muitos anos, porque já estou com 40). Este é o livro que me fez dormir melhor, sonhar muito, sorrir quando não me apeteceu sorrir (E chorar de rir, também...). Lamento que não seja de leitura obrigatória em nenhum dos currículos da disciplina de Língua Portuguesa (do 5.º ao 12.º anos) porque é absolutamente magnífico! Ler um livro destes é motivar qualquer adolescente para a leitura...e aprender a amá-la.
Professor Luís Cravo
A aluna Andreia Manarte, do 11ºA, escreveu sobre o livro Capitães da Areia, de Jorge Amado:
A personagem que mais me marcou foi o líder dos Capitães da Areia, Pedro Bala. A sua coragem inabalável, a lealdade incondicional e o amor que sentia por Dora chegaram mesmo a fascinar-me. Pedro Bala, com apenas quinze anos, era já bastante maduro e compreendia o mundo de uma maneira diferente. Pedro Bala passa por situações complicadas no decorrer da história, nomeadamente quando é capturado e posto num reformatório. É torturado por polícias que querem saber a todo o custo o esconderijo dos Capitães da Areia e, mesmo assim, não diz uma palavra, demonstrando uma fibra moral admirável e o quão leal é aos seus amigos. Metade de nós, na sua situação, não aguentaria.
Mostra, também, o seu lado mais carinhoso ao conhecer Dora e ao apaixonar-se por ela. Quando esta falece, assistimos ao único momento de fraqueza do herói.
Pedro pode não ser muito diferente das outras personagens mas marcou-me mais que qualquer outro dos Capitães da Areia, sendo tão especial, ativo, viril e tendo tanta capacidade de se manter fiel aos que mais ama como irmãos e à pessoa com quem esperava casar. No fundo, Pedro apenas desejava amor e liberdade, “o bem maior do mundo”. É parecido comigo e talvez seja por isso que o prefiro e que provavelmente o vou recordar.
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A aluna Diana Moreira, do 11ºN, também nos deixou a sua opinião sobre a obra Capitães da Areia:
Desde esse dia, o menino lembrava-se constantemente dos risos cínicos e cruéis dos polícias enquanto o espancavam e da forma como ele, ainda por cima coxo, se tentava esgueirar para acabar com aquele sofrimento. Para se afastar desses pensamentos, penetrava em casas de famílias sem filhos e alegava tratar-se de um menino perdido, com fome e frio, sem um lugar para onde ir. Em troca de trabalho, as famílias deixavam-no ficar e quando estes menos esperassem já os Capitães da Areia os tinham saqueado. Isto era algo que deixava Sem-Pernas feliz, queria que as pessoas sentissem o que ele sentiu ao longo da vida, abandono.
Era uma criança carente de amor e atenção, revoltado pelas atitudes frias que as pessoas tinham para com ele e, apesar da amizade que recebia por parte dos Capitães da Areia, do sucesso dos seus assaltos e de uma outra mulher que mostrasse interesse por ele, não aguentou e, entre um sorriso esboçado num dia triste, acabou com a sua vida e decerto se sentiu livre.
É realmente uma personagem interessante e focou completamente a minha atenção.
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Deste grande conto, a personagem que mais me marcou foi a própria Joana, nada mais, nada menos pelas suas ações durante o conto: no início (até mais de metade do livro), ela não conseguiu perdoar Marta pelas suas ações mas, posteriormente, ela própria meteu-se no vício das drogas (que tanto odiava). A Joana, antes de se drogar, era uma estudante exemplar, logo, inteligente, sociável, extrovertida, e gostava muito de jogar basquete, pelo que podemos afirmar que gostava de desporto. Joana também tinha gosto pela escrita e leitura e, quando ajudou a escrever a peça, podemos dizer que era imaginativa. Na minha opinião, ela conseguia controlar as emoções, por não ter deitado uma lágrima no funeral da avó e até porque, com uma família que não queria saber dela nem dos seus gostos, e com um irmão “Pré-Histórico” era de dar uma depressão a qualquer um. Com isto também se prova que era bastante paciente e, após ter adotado Lucas, revelou-se amiga dos animais.
Ela era simpática e bondosa, como quando contou a história do E.T. à velhinha e se fez passar por sua sobrinha (de quem a velhinha tanto gostava, mas eles – verdadeiros sobrinhos – não a visitavam).
Quando provou a droga, revelou-se imprudente. Porém, pode-se concluir que era boa pessoa.
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Realmente, o Prof. Luís Cravo fez uma apreciação ao livro tão bonita quanto este. Já li "As Aventuras de João sem Medo" e vou certamente relê-las!
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