O NARIZ NIKOLAI GÓGOL As últimas férias do Verão trouxeram-me o reencontro com Nikolai Gógol, o famoso autor do belíssimo Almas Mortas. Acabei o Siddartha, do Hesse e fiquei desencantado. Como sou a pessoa menos auto – sugestionável que conheço e, apesar de Hermann Hesse ser um dos meus heróis da literatura, o famoso Siddartha deixou-me verdadeiramente desiludido, ainda que, vox populi dixit, esta seja a obra - prima de Hesse. Ora, após duas semanas e meia na cosmopolita Marselha rumei a um refúgio, sempre junto ao Mediterrâneo, numa casa de amigos lisboetas, em Taormina, na Sicília onde, para além do silêncio e beleza ímpares da ilha, os livros são também paixão dos meus amigos e, uma vez aí, aproveitei para remexer no que por lá havia...triste e inconformado com o balde de água fria do Siddartha, levei Moravia comigo (sempre o meu “muso” inspirador) e uma antologia de contos do meu Eçazinho. No entanto, ao explorar a biblioteca do “refúgio”, passei os olhos por umas coisas da O